Dentre as diversas atrações e curiosidades presentes
no 123º. número do fanzine QI (formato 21,5 cm x 17,5 cm, 28 páginas p&b
off-set), temos a sessão ‘Mistérios do Colecionismo’, mais uma vez arrebatando
o coração dos leitores nostálgicos, especialmente aqueles que colecionaram as
edições especiais da Editora Abril, as renomadas Diversões Juvenis, que apresentaram personagens em Quadrinhos
formidáveis como Pernalonga, Supermouse, Alceu e Dentinho, sem mencionar as
versões em HQ de tipos famosos no cinema, tais como O Gordo & O Magro e
Abott e Costello, entre tantos outros – todos os títulos listados por Edgard
Guimarães, autor do artigo e editor do fanzine. Retorna também a sessão ‘Heróis
Brasileiros’, desta vez abordando o Aba
Larga, representante da brigada da cavalaria do Rio Grande do Sul, que virou
História-em-Quadrinho através da Cooperativa Editora de Trabalho de Porto
Alegre na primeira metade da década de 60 do século passado, com desenhos de
Getúlio Delphim – e que virou até filme, praticamente desconhecido dos
brasileiros. Ed Guimarães também assina artigo relembrando Tonico e Petrolino, personagens de Quadrinhos criados para
campanhas publicitárias da Petrobrás – tenho um exemplar desses e acreditem,
são muito melhores do que parecem. Também é o editor quem assina a curiosa
sessão ‘Uatisdis?’, comentando o editorial de uma recente publicação lançada
nos EUA, compilando algumas HQs de Korak, O Filho de Tarzan, com desenhos de
Russ Manning – no referido editorial, Ed consegue decifrar o perigoso ridículo
desses nossos tempos ‘politicamente corretos’, onde algumas palavras podem ser
ditas, outras não. Worney Almeida continua assinando a coluna ‘Mantendo Contato’,
desta feita abordando os futebolistas que viraram personagens de Quadrinhos
através dos estúdios Maurício de Souza. Não falta nesta edição o Fórum de
leitores, tampouco a divulgação da edições independentes; além dos encartes,
com os quais os leitores do QI vem sendo presenteados desde os números mais
recentes. Desta feita temos dois ‘Cotidianos Alterados’, abordando algumas
séries em Quadrinhos que, se hoje são totalmente desconhecidas, tiveram seu
tempo de grande popularidade: Mr. Twee
Deedle de Johnny Cruelle (feita para substituir o antológico Little Nemo, de Winsor McCay) e Little
Jimmy, de James Swinnerton. De quebra, um encarte (que promete ser o primeiro
de sete) apresentando a HQ Buster, do
gênero faroeste, sob o maravilhoso traço do artista português José Pires. Contato
com o editor Edgard Guimarães em edgard@ita.br
– ele que fez a capa e também o Poeta
Vital na quarta capa.
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