domingo, 9 de novembro de 2014

SAIU O SÉTIMO NÚMERO DE CHICO SPENCER!

O sétimo número do detetive Chico Spencer e seu abençoado anjo-da-guarda, tem 32 páginas apresentando a HQ “Laços Amarelos”, escrita por José Salles e mais uma vez, a exemplo do número anterior, ilustrada por José Menezes. A história é baseada em música muito popular na cultura norte-americana, chamada Tie A Yellow Ribbon, de Irvin Levine e Russel Brown. Era muito comum nos cursos de inglês – pelo menos durante os anos 80, que foi quando eu mesmo fiz curso de inglês e aí conheci a referida música, graças ao bom professor e caro amigo Tido. A letra da música falava de um ex-presidiário, recém saído da cadeia, que escrevera um bilhete para a mulher amada, para que ela pudesse amarrar um laço amarelo na ‘velha árvore de carvalho’, como se estivesse dizendo que ele era bem vindo de volta. Se durante a viagem de regresso, o ex-presidiário não visse algum laço amarelo na árvore, ele seguiria viagem. Mas, ao se aproximar da casa da mulher amada, viu uma centena de laços amarelos na velha árvore de carvalho... Um trechinho – o refrão da música – para relembrar:

Oh tie a yellow ribbon
‘round the old oak tree…
It´s been three long years,
do you still want me?
If I don´t see a ribbon
‘round the old oak tree…
I´ll stay on the bus,
Forget about us,
I’ll put the blame on me…
If I don’t see a ribbon
‘round the old, old oak tree!


Essa música acabou por virar uma espécie de ‘hino’ para aqueles que reconhecem seus erros e pedem uma oportunidade sincera para recomeçar. Quem carrega um passado tenebroso pleno de atitudes egoístas, e sinceramente se esforça por ser uma pessoa menos ruim do que foi no passado, é o tipo de gente que se emociona com a música Old Oak Tree. E Chico Spencer vai se deparar com um caso onde essa mesma música pode ser um sinal de liberdade, na trajetória do jovem Bruno, um rebelde sem causa que, desde a adolescência, inebriado pela perversa cultura de morte que impera nas artes globlalizadas, arrepende-se dos atos de sua vida e decide se reconciliar com aqueles a quem outrora feriu. E, para completar, Spencer vai assistir a outro show de outro mundo, com dois grandes artistas que também atuaram juntos algumas vezes, quando ainda caminhavam nessa terra. De quebra, estréia nesta edição a coluna ‘Favoritos do Spencer’ – que na verdade é uma desculpa para que este editor possa escrever a respeitos de filmes antigos, coisa que já venho fazendo em títulos como O Bom & Velho Faroeste e Romance em Quadrinhos; espero que aqueles que vierem a ler essas crônicas sintam-se inspirados a assistir aos filmes lá comentados, e perdoem o editor que é o único responsável pela grande burrada deste gibi: na hora de escrever o título da coluna, acabei trocando as letras, isso escapou de várias revisões e acabou saindo ‘Favotiros do Spencer’. Nas duas colunas desta edição! E assim ficou, sinto muito. (JS)