sexta-feira, 24 de julho de 2015

DUPLA JOSÉ SALLES/ADAUTO SILVA RETORNA NO DÉCIMO NÚMERO DE O BOM & VELHO FAROESTE

Os nossos leitores que apreciam a parceria entre José Salles (textos) e Adauto Silva (desenhos) nas HQs de faroeste, provavelmente sejam os que mais aguardam por este novo lançamento da Júpiter II, o décimo número de O Bom & Velho Faroeste, 32 páginas p&b apresentando a HQ ‘Os Amores de Amanda Jones’, produzida pela dupla supra-citada. Mais uma vez Adauto Silva emprestando seu talento para nossas publicações mostrando história de amor entre uma mulher e dois homens que se consideravam como irmãos. Um faroeste com pitada romântica, relembrando alguns gibis do passado como o Cowboy Romântico da Ebal. Também é mais uma vez nostálgica a coluna Os Grandes Clássicos do Western', por José Salles, relembrando o filme A Voz da Honra/ Fury At Furnace Creek, com Victor Mature (JS).

GRANDES EDITORAS BRASILEIRAS DO PASSADO SÃO DESTAQUE NO 133o. NÚMERO DO FANZINE QI

Saiu o 133º. número do fanzine QI, mais uma vez capitaneado pelo editor mineiro Edgard Guimarães, com 32 páginas repletas de atrações que continuam maravilhando aqueles que são estudiosos, colecionadores e interessados no universo das Histórias-em-Quadrinhos (dentre os quais se inclui este vosso humilde escriba). O artigo de ‘fechar o comércio’ é a respeito da análise e relação completa (completíssima!) de número a número das memoráveis Edições GEP, lançadas nas bancas brasileiras entre a virada das décadas de 60 e 70 do século passado – e algumas destas edições eu vim a encontrar numa banca de revistas usadas na minha terra natal em São José do Rio Preto/SP, quando ainda criança. Foi através desta coleção lançada pela GEP (Gráfica e Editora Penteado) que os leitores brasileiros primeiramente tiveram contato com os personagens da Marvel que se tornariam muito populares: X-Men (na época nós falávamos ‘xis-méin’), Surfista Prateado e Capitão Marvel (que nome original, não?), mas não só isso, Edições GEP também publicou HQs brasileiras de guerra, a série Jonny Star No Mundo Dos Gigantes, de Gedeone Malagola, Paulo Hamasaki e Moacir Rodrigues, além de almanaques de curiosidades e passatempos. Os X-Men tiveram até mesmo HQs criadas por autores brasileiros, Gedeone Malagola (roteiros) e Walter Gomes (desenhos) – que recentemente foram compiladas numa edição especial, conforme comentamos aqui: (http://www.jupiter2hq.blogspot.com.br/2014/10/os-x-men-por-gedeone-malagola.html). Enfim, como foi dito, o artigo está completíssimo, tanto é assim que o autor relata de antemão uma breve biografia do grande editor Miguel Penteado, ele que foi amigo e querido por todos os colegas e parceiros de trabalho, à esquerda ou à direita.
                Ótimo encontrar no QI um artigo comentando o personagem de Fernando Ikoma, Fikom – cujas HQs (não todas) também já foram compiladas num álbum de luxo, que igualmente já comentamos aqui: http://www.jupiter2hq.blogspot.com.br/2013/01/personagem-de-fernando-ikoma-ganha.html. No final do artigo, Ed relembra que sonhos oníricos já não eram novidade quando Fikom foi publicado – ok, mas faltou dizer que o sucesso do tal Sandman de Neil Gaiman, que eu considero ser a maior frescura da História das HQs (e muitíssimas de suas histórias não deveriam nem mesmo ser consideradas como HQ!), teve conceito plagiado do personagem de Fernando Ikoma, e não do Little Nemo. A mim me parece um plágio (do conceito) descarado – a propósito, o nome também é plágio, de dois personagens que apareceram décadas antes do tal Sandman de Neil Gaiman. Mas tá mais do que perdoado, Ed, pois incrível mesmo foi a catalogação que você fez do Fikom no mercado editorial brasileiro, dando oportunidade para que comentasse também a respeito da importância da Editora Edrel em nosso mercado editorial, no passado.
                Na coluna ‘Mantendo Contato’, Worney de Almeida apresenta a segunda parte da entrevista com Maurício de Souza – fiquei particularmente bem impressionado com esta segunda parte, onde Maurício de Souza relata as dificuldades que enfrentou no começo de carreira, incluindo perseguições ideológicas que sofreu dos meios de comunicação e de alguns de seus colegas de profissão. Dificuldades e obstáculos que nem sempre conseguimos enxergar quando olhamos para homens de sucesso, imaginando que tudo aquilo tenha lhes caído do céu – muito ao contrário, foram superados com muito trabalho e talento.
                Outro artigo do QI que merece destaque é escrito pelo amigo Espedicto Figueiredo a respeito do ‘Fim do Jornal Impresso’! Fig reconta sucintamente o histórico do jornalismo e comenta as mudanças que vêm ocorrendo neste meio de comunicação em consequência do progresso tecnológico, a ponto de se perguntar se acontecerá ou não o que se lê no título que encabeça o artigo. Se me permitem um pitaco a respeito, eu digo que sim! Quando eu não sei, mas pelo que vejo, as novas gerações não têm pelas publicações de papel nenhum ou quase nenhum afeto. Quem tem mais de, vá lá, 35 anos, o que é meu caso há um bom tempo, creio que todos nós jamais aceitaríamos o fim das publicações de papel, pois fomos criados por elas. O que não é o caso de grande parte dos jovens de hoje, e provavelmente, num futuro próximo ou não, a maioria, ou todos os jovens, já não mais serão criados com publicações de papel. Evidente que tudo isso é ‘palpitaria’, futurologia de botequim, mas é só minha opinião, ok? E, de minha parte, se ou quando não mais houver publicações de papel no mundo, espero que meu espírito já esteja vagando nas nuvens do além.
E como sempre, no QI: HQs curtas, tirinhas, o Fórum de leitores e a divulgação dos fanzines e publicações independentes. Mas o melhor anda está por vir...

 Trata-se do encarte especial com que Edgard Guimarães presenteia seus leitores, o terceiro volume da Pequena Biblioteca de Histórias-em-Quadrinhos, polpudas 60 páginas apresentando uma interessantíssima seleção de Crianças Nos Quadrinhos Brasileiros. É o próprio editor quem aponta uma importante distinção:

Neste volume, estou reunindo Histórias-em-Quadrinhos Brasileiras protagonizadas por crianças. É preciso não confundir com Histórias-em-Quadrinhos infantis. O objetivo não é compilar HQs feitas para o público infantil, mas, sim, Quadrinhos em que o personagem principal (ou um deles) seja uma criança.


E daí temos uma compilação com personagens & autores pra lá de heterogêneos, desde os tempos de O Tico-Tico. Os estudiosos e pesquisadores das HQs agora têm em mãos mais um precioso documento à disposição. Vejam logo abaixo um exemplo do personagem Lamparina de J. Carlos publicado em O Tico-Tico na primeiras décadas do século passado. Reparem e reflitam: hoje, nesses tempos de correção política, não se acusaria o grande artista da prática de racismo? Contatos com o editor Edgard Guimarães em edgard@ita.br (JS)

domingo, 5 de julho de 2015

REAÇÃO, O SUPER-HERÓI REACIONÁRIO, VAI COM TUDO CONTRA A DITADURA DAS MINORIAS!

Saiu o sexto número de Reação, o super-herói reacionário, reagindo contra tudo em que foram transformados os super-heróis dos Quadrinhos na atualidade (e já há uns bons 30 anos...). Mais uma vez com histórias escritas por José Salles e ilustradas pelo paulistano William Cabral, a sexta edição possui capa colorida (arte de Cabral e cores de Adauto Silva, também a dupla responsável pela capa alternativa, que pode ser vista aí embaixo) e em suas 24 páginas apresenta duas HQs: ‘O Ataque das Dragonas’ com Reação; e ‘Surgem as Feminazis’, com a Mulher Reação. Essas ameaças monstruosas, tanto as dragonas quanto as feminazis são óbvias referências à militância gayzista, feminista e abortista (tão conhecidas aqui no Brasil como lgbt, ‘mulheres vadias’ e congêneres), grupos que são financiados por entidades internacionais globalistas como Open Society, Fundações Ford e Rockefeller e outras ‘iluminadas’. Ficam aí posando de minoria coitadinha, mas são regularmente abastecidas com generosos milhões de dólares que recebem daquelas bilionárias fundações apátridas, obcecadas com o controle populacional – e divulgar maciçamente o aborto e a prática homossexual que são exatamente as ‘armas’ para frear o crescimento populacional. Sou mais Joanna de Ângelis: qualquer forma de controle populacional é um crime contra a consciência divina!
                Pena que não adianta falar que as páginas dessa revista do Reação tratam de um protesto contra a militância homossexual, o gayzismo, que é muito diferente do que seria um protesto contra aqueles que, na intimidade e sem orgulho, mantêm hábitos homossexuais. Mas não adianta, então o jeito é esperar novas acusações de ‘homofobia’ – bem, mas se já falavam isso quando eu escrevia Jack The Fag, imaginem hoje em dia! A propósito, a HQ da Mulher Reação é baseada em fato real, acontecido numa igreja em Buenos Aires – quem não viu pode conferir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=wPUvUYU7Qzw

Confiram como os militantes gayzistas, feministas e abortistas são tolerantes, são meigos, são pacíficos, cordiais e bem educados, elegantes, confiram quão boas pessoas são estas que se consideram melhor do que os outros. (JS)

ANTONIÊTO PEREIRA LANÇA BIOGRAFIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA EM QUADRINHOS

                O potiguar Antoniêto Pereira é um colaborador ativo da Júpiter 2, meu caríssimo parceiro de trabalho em Tiras vs Monstros (confiram a postagem abaixo). Enquanto estávamos produzindo esta série, casualmente vi na televisão uma reportagem sobre a cidade de Santa Cruz, no estado do Rio Grande do Norte – exatamente a cidade onde vive o Antoniêto. E o que me deixou mais impressionado do que a deslumbrante paisagem que circunda a cidade, foi o monumento em homenagem e devoção à santa católica Rita de Cássia, na forma de uma imensa estátua (dizem que ainda maior do que a do Cristo Redentor no Rio de Janeiro), motivo & roteiro de intensa peregrinação de pessoas de todo o Brasil, anualmente (constantemente). Pois bem, a mais nova empreitada nas Histórias-em-Quadrinhos do talentoso Antoniêto tem tudo a ver com isso: com apoio da prefeitura de Santa Cruz (que bom que a prefeita Fernanda Costa Bezerra gosta de gibis), acaba de lançar a biografia de Santa Rita de Cássia em Quadrinhos, numa revista formato 21 cm x 15 cm, capa colorida, 28 páginas p&b em papel couchê onde Antoniêto demonstra toda sua versatilidade como bom narrador que é. Ficamos conhecendo, a partir do que conta um padre durante uma missa, a sofrida História da mulher nascida no interior da Itália na baixa Idade Média. Após uma série de infortúnios num casamento infeliz, ela consegue seu desejo de se filiar a um convento, onde, durante oração, recebeu na testa um dos espinhos da coroa de Cristo. O espinho saiu e deixou uma ferida que traria restrições atrozes à Rita, mas que se tornaria fonte de milagres, curas e libertações para o povo cristão a ponto de ser intitulada como a santa curadora dos feitos impossíveis, canonizada pelo Vaticano. Uma devoção que cruzou o oceano e veio se mostrar ainda mais pujante na brasileiríssima cidade de Santa Cruz. Parabéns ao Antoniêto e também para a prefeitura de Santa Cruz, que soube valorizar o talentoso filho da terra. (JS)