terça-feira, 24 de abril de 2012

INDICAÇÃO PROVOCATIVA ME IRRITA UM POUCO, MAS ME DEIXA COM MUITA PENA DE QUEM A FEZ ou "O HQ MICO"



Antes de mais nada, as linhas que seguem expressam única e exclusivamente a minha vontade, não falo em nome de ninguém ou nenhum grupo.

Estou indignado por ver o nome de uma das publicações da Júpiter 2, Velta & Mirza, ter sido indicada ao prêmio hq mix(o) na categoria “melhor publicação erótica”.
Não sei o motivo de ter sido incluída nesta categoria. A conversa (mole) é de que houve votação democrática, etc. Mas, para mim, essa indicação indecorosa pode demonstrar duas hipóteses, a respeito da conduta dos organizadores desse prêmio.
A primeira hipótese (e a mais improvável), é a de que não leram a publicação, ou mais ainda, sequer a viram, ou mesmo folhearam suas páginas. Pois, apesar de indicada para adultos, o teor erótico (a ponto de ser considerada uma publicação exclusivamente deste gênero) é suave e não é indispensável nas histórias lá apresentadas, em especial a primeira delas e que toma a grande maioria das páginas da edição, “O Exército de Vampiros”, onde fica muito claro que a preocupação do artista Emir Ribeiro foi a de criar uma história plena de divertimento com a trama baseada especialmente nos gêneros de terror, suspense e ficção-científica. Vê-se claramente, como irá perceber qualquer iniciado na História das HQs brasileiras & seus autores, que Emir preocupou-se muito mais em homenagear grandes nomes da agaquê brazuca do que em ficar excitando a libido alheia. Deixemos que o próprio Emir explique: apenas tentei seguir a linha usada no terror brasileiro tradicional (anos 60 e 70), onde o elemento erótico (ou seja, mulher com pouca ou nenhuma roupa, diga-se antecipadamente) sempre esteve presente. Foi a mesma linha que eu quis trazer para o gênero de super-heróis, quando criei Velta nos anos 70. Assim, na história, apenas juntei os gêneros, e tentei me manter fiel à linha escolhida.
Velta & Mirza é muito mais do que qualquer hentai. E mesmo na segunda HQ, com mais tensão erótica, tudo é mostrado com discrição e respeito – em português mais claro: o auge do explícito é a nudez de um par de peitos femininos. Ou seja, fosse mesmo uma seleção feita com seriedade, Velta & Mirza, com suas virtudes e seus defeitos, jamais deveria constar ao lado de coisas abomináveis como essas obras de jodorówisk, chaytin e hentai.
Ah, meus caros, mas esta hipótese, de que os organizadores do prêmio hq mix(o) não tenham lido Velta & Mirza, é muito, muito improvável. Tudo indica ser uma provocação deliberada (ainda que velada) contra minha pessoa, contra as convicções que defendo atualmente em minha vida. Já deixei claro em uma série de artigos o que penso a respeito desse prêmio, o que penso a respeito do underground comics, da vaidade ridícula de boa parte dos roteiristas e desenhistas de Quadrinhos. E sempre deixo muito, muito claro o que penso a respeito da ideologia de esquerda. Além disso, relembro de alguns artigos que escrevi de cunho bastante pessoal, fazendo reflexões em minha vida depois que abandonei temas similares aos das obras de jodorówisk e chaytin, e me converti ao Cristianismo – ao Cristianismo do Cristo, conforme pregou Alziro Zarur, e vem reafirmando o sr. Paulo Antônio de Colo. Pois bem, tudo isso que hoje combato, perversões, niilismo e ativismo ateísta, já fui um dia artífice desses mesmos crimes. Eu poderia ser como jodorówisk, com mais de 80 anos de idade e ainda estar escrevendo a respeito das mesmas coisinhas que escrevia quanto tinha 18 – este lamentável autor continua, até hoje, a se utilizar de qualquer pretexto histórico para extravasar suas taras e seu ódio anticristão. Eu, tão abominavelmente quanto horrorówisk, também já perpetrei obras lamentáveis, totalmente devotadas aos baixos instintos humanos, dos mais rasteiros e inferiores, além de certa fúria anticristã – afinal de contas, como posso renegar o fanzine Os Mardito, o livreto Contos Pervertidos, o filmeco Credo Creditum e o roteiro da HQ Jack The Fag? O que está feito está feito, e de certa forma é até bom citar o nome dessas obras execráveis que cometi no passado, para que os moços de hoje, sabendo-lhes os nomes e de quais assuntos tratam, procurem evitar conhecê-las. Mas, tudo isso está no passado, cada vez mais no passado. Olho para trás e percebo que minha conversão começou há mais de uma década. Aqueles sentimentos nefastos que me dominavam quando escrevi aquelas tralhas, inspirado por artistas depravados, vão ficando cada dia mais longe, mais distante de minha existência e de minha lembrança. Para dizer a verdade, só me lembro de ter escrito aqueles coisas quando algum colega daqueles tempos, mesmo de boa-fé, insiste em relembrar de minha autoria sobre aquelas obras ridículas, votando a divulgá-las, desnecessariamente. E também, vez por outra, como vocês podem constatar nesta ocasião, quando sou alvo do deboche alheio, do sarcasmo imprevidente, como no caso desta indecorosa indicação de uma revista da qual sou o editor responsável, inserida ao lado de obras aviltantes, das quais há muito já me livrei, moral e espiritualmente (e quem não muda de jeito nenhum porque sequer tenta isso, dificilmente acredita naqueles que tentam mudar, que tentam renovar-se). Há quem passe dos 60, 80 anos de idade, e jamais mude sua trajetória criativa. Comigo foi diferente. Mudei e mudei radicalmente, abandonando temáticas pervertidas, ateístas, hedonistas, materialistas, e me esforçando nos caminhos verdadeiros da vida, procurando seguir os ensinamentos de Jesus, buscando ajudar a construir aqui na Terra o que jamais existiu, até o momento: o Cristianismo do Cristo, oposto ao que existe hoje, o cristianismo dos homens, que só faz dividir os cristãos – e povo dividido não reina, por isso o avanço implacável de todos os tipos de abortistas em nossa sociedade!
A propósito, nestas situações, em que me vejo obrigado a falar sobre as obras que fiz no passado, sinto-me como aquele personagem narrado por Irmão X, através das mãos caridosas de Francisco Cândido Xavier no livro Lázaro Redivivo: trata-se de um escritor que vivia de explorar a malícia e a fraqueza humanas, em livros plenos de anedotário venenoso e sensual. Depois que faleceu e seu espírito deixou o corpo apodrecido no túmulo, descobriu as verdades celestiais e arrependeu-se, trilhando dolorosamente o retorno aos bons caminhos. Ainda no mundo espiritual, recebeu a visita de antigos leitores, que haviam sido seus fãs durante a passagem terrestre. Inconformados com a conversão do antigo escritor debochado, por isso o xingavam e o agrediam insistentemente: “É mentira! Ele não tinha fé!”. Entretanto, sabedor dos erros do passado, aquele que outrora fora um escritor depravado não perdeu a calma, e concluiu: Não me preocupo, agora, por mim, que tenho a felicidade de resgatar o passado. Como é natural, todavia, preocupo-me pelos meus antigos clientes, porque se me conhecem tão bem, dão testemunho de que me leram com atenção. Leram e gostaram. E se eu, presentemente, trabalho para destruir a árvore que plantei, eles que se preparem diante do futuro, porquanto é provável que quase todos tenham de vomitar os frutos que ingeriram gostosamente.
Deste modo, sou capaz de apostar como os organizadores do hq mix(o) leram sim, não só Velta & Mirza, mas vários de meus artigos escritos nos anos mais recentes. E a indicação de Velta & Mirza junto àquelas obras pestilentas, é, sim, uma provocação besta, que só faz denegrir a linha editorial da Júpiter 2 – mas vejam bem, só a denigre entre aqueles que já nos detestam e/ou que nos desconhecem, pois felizmente, com a Graça do Bom Deus, nestes seis anos de publicações ininterruptas já conseguimos formar um público específico nosso, gente boa e humilde que gosta de gibis mas que em boa parte nunca leu alan múúú, nil gosma, jodorówisk, chaityn, e imagino que nunca nem ouviram falar em prêmio hq mix(o). Ou seja, o público da Júpiter 2, este nosso mais precioso tesouro, o público que já lê nossas revistas há um par de anos ou mais, este não vai dar a mínima para essa indicação aviltante. Mesmo porque, nunca nem ouviram falar nesse tal prêmio.
Enquanto escrevia, me passou pela cabeça uma terceira hipótese a respeito das intenções dos organizadores do hq mix(o) ao incluir Velta & Mirza naquela seleção asquerosa: estariam os organizadores procurando, como direi, ‘fazer média’ com a Júpiter 2? Afinal, podem me ‘acusar’ de ser cristão (e estou tentando ser), mas não podem me acusar de falta de incentivo aos artistas brasileiros dos Quadrinhos e seus personagens, não é? Ou quem sabe estejam mesmo querendo ‘fazer média’ com o Emir Ribeiro? Afinal de contas, o homem, há anos na estrada com vasta obra, vem lançando um álbum atrás do outro e o público do hq mix(o) incluindo a maioria dos indicados, nunca nem ouviu falar do paraibano (muito longe a Paraíba, né? Se ainda fosse em Nova Iorque, ou San Diego!).
Seja qual tenha sido a intenção dos organizadores do prêmio hq mix(o) ao terem incluindo Velta & Mirza naquela seleção que só nos faz afronta (a mim e ao público da Júpiter 2), minha posição é bem clara: evidente que não posso exigir que o gibi seja retirado daquela seleção de indicados para melhor publicação erótica, por isso, apenas peço aos organizadores o favor para que o retirem de lá – e atenção, que fique bem claro, esta é a minha posição pessoal, não a do Emir Ribeiro. Ele sabe o que penso sobre o trabalho dele, independente dele ser premiado ou não. Portanto, sou eu, José Salles, quem peço aos organizadores do hq mix(o) que retirem aquela indicação de lá. Se não for retirada, teria eu a prerrogativa de que meus advogados pudessem tentar isso diante de um juiz de direito, mas evidentemente não vou gastar minhas energias & recursos com isso, para responder a essa provocaçãozinha boba. Afinal de contas, se não outorguei representação aos advogados nem mesmo para que pudessem cobrar o dinheiro que vocês me devem, pela venda consignada de alguns gibis da Júpiter 2 que eu pessoalmente deixei na livraria hq mix(o) na capital paulista, eu lá vou fazer isso por menos ainda? Pois, ainda que a revista seja eleita para ganhar o prêmio, e o Emir aceite ir recebê-lo pessoalmente (pois eu não irei de jeito nenhum, e acho difícil mesmo que o Emir se sujeite a isso), pra mim não muda nada. Vou continuar editando gibis para o público da Júpiter 2, aquele que nos respeita e não lê jodorówisk, nem chiclete com banana, nem conhece o hq mix(o). José Salles

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A REVANCHE ABORTISTA


Senhor, acolhe as vítimas do aborto, arrancadas violentamente ao claustro materno, dentro dos prostíbulos ou em recintos em que a impunidade acoberta e retifica, sob teu auxílio, as mães que não vacilaram em asfixiar-lhes ou degolar-lhes os corpos em formação...


ANDRÉ LUIZ


Bem, doutor, nossa irmãzinha está nestas condições dolorosíssimas por acabar de praticar um aborto. Um foco infeccioso domina o centro genésico na área onde a violência foi cometida, alimentado pelo sentimento de culpa e pela dor moral daquela que, agora, não sabe o que fazer para consertar aquilo que, em seu íntimo, sabe ter sido um crime contra um inocente. Vejo o espírito que chora à sua cabeceira, ainda preso ao calor de seu corpo, suplicando socorro àquela que ainda chama de “mãezinha”. A cena é de uma tristeza sem conta.


LUCIUS



Talvez alguns poucos se recordem de minha opinião sobre as eleições presidenciais do ano de 2010 (que está aqui: http://www.jupiter2hq.blogspot.com.br/2010/10/conversa-com-o-editor.html). Na ocasião eu ressaltava que a grande novidade daquela eleição, em relação às anteriores, fora o ressurgimento da oposição cristã contra os descalabros petista-comunistas que infernizam a vida brasileira há décadas. Pois bem, todos se lembram, nos meses que antecederam aquelas eleições, de ter visto alguns líderes cristãos, protestantes e católicos, levantando voz firme contra a iniquidade do pt e seus aliados. Longe de qualquer entusiasmo com o opositor ‘oficial’, o sr. José Serra (um simples opositor administrativo), aqueles valorosos sacerdotes pediam para não se votar no pt e assim tentar impedir o progresso de sua agenda abortista e gayzista, amparada pelas ‘zilionárias’ fundações internacionais apátridas em seus faustosos delírios de governanças mundiais. E, graças a internet e ao democrático youtube, aqueles bons homens de Deus conseguiram inesperada popularidade. Só não perceberam isso os pusilânimes ‘tucanos’ do psdb, que não levantaram as bandeiras daqueles corajosos pastores do Cristo e protagonizaram uma campanha lamentável, sendo justamente derrotados pela candidata bisonha. Mas devo admitir que talvez eu esteja sendo rigoroso demais com os ‘tucanos’, afinal de contas, creio que nem o sr. José Serra nem qualquer de seus assessores e aliados sejam cristãos verdadeiros e sinceros. E, desta forma, diante da imensa ignorância, do crasso desconhecimento dos ‘tucanos’ sobre assuntos teológicos, teriam que dissimular um cristianismo de fachada somente, e isso poderia fazê-los parecer fariseus contemporâneos aos olhos dos eleitores. Por isso, a verdadeira oposição ao governo petista naquelas eleições foram os padres José Augusto e Paulo Ricardo, bem como os pastores Paschoal Piragine e Silas Malafaia.

Os mais informados sobre os acontecimentos políticos recentes se lembram de como se deu a reação dos petistas após o levante da oposição cristã naquelas eleições de 2010: se deu com farsa, insultos e alguns ataques furiosos – neste último caso, o torpe ataque contra a democracia no episódio da apreensão dos panfletos católicos apoiados na liberdade de expressão, aconselhando seus fiéis a votarem contra os abortistas. Da farsa, todos se recordam daquela que foi a mais gritante: amparada por ‘novos cancioneiros’ e por um deputado ‘bunitnho mas ordinário’, a sra. Dilma Rouseff que há pouco havia defendido vorazmente a legalização do aborto no Brasil foi transformada numa devota de Nossa Senhora de Aparecida, desde criancinha! E em plena festa de comemoração à Padroeira do Brasil! Se na ocasião não ficou muito claro o tamanho daquela farsa, daquela mais que lamentável união igreja-Estado, os dias que se seguiram o mostraram: se fosse mesmo devota da Virgem Maria, dona Dilma teria pedido para se rezar missa no dia da posse, e teria retornado às celebrações em Aparecida do Norte, no ano posterior (aposto que a dona presidenta só retornará a Aparecida em 2014, por que será? Será que chega até lá?). Ah, senhoras e senhores, não pensem que esta foi a única farsa religiosa protagonizada pelos petistas, naquela ocasião! A farsa promovida com a cumplicidade dos padres do ‘sim,sim,não,não’ e do deputado ordinário foi a de maior alcance, mas algo semelhante se deu em diversas outras localidades. Os petistas convocaram seus arautos mais conhecidos para espalharem a farsa, a mentira, tal como acontecera em Aparecida do Norte, naquele episódio lamentável, dissimulado, mentiroso (o consolo é que o Apocalipse não perdoa os falsos profetas que se unem aos adoradores da besta). Mesmo aqui em Jaú, a respeitadíssima e queridíssima Abadia São Norberto foi vilipendiada pelo petismo-comunismo, sendo o mensageiro da infâmia ninguém menos do que o senador Eduardo Suplicy, o defensor de terroristas de todas as pátrias! Ele e vários outros petistas paulistanos e jauenses que nunca vão à missa lotaram o pequeno templo de Deus e como se não bastasse até caçoaram de um padre muitíssimo querido na cidade! Como devem ter se sentido constrangidos, ofendidos e machucados os fiéis católicos que assistem missa diariamente naquele local sagrado, com tudo aquilo! Claro, os petistas jauenses que lá estiveram, jamais retornaram outra vez – ainda bem, que esta Abadia tão valorosa para os seus fiéis, para a cidade de Jaú, conste de sua existência e de sua História somente este único dia de infâmia!


Durante as eleições, após ter declarado com unhas e dentes que era um absurdo o aborto ainda não ter sido legalizado no Brasil, a então candidata Dilma Rousseff, receosa de ser vencida no pleito, foi obrigada a virar devota de Nossa Senhora e até assinar petição se comprometendo a jamais apoiar, e ainda combater, a implementação da legalização do aborto na Terra do Cruzeiro. Mas, pelo visto, tal petição assinada também foi uma farsa, mentira continuada. Estamos há tantos anos vivendo sob anestesia petista que já não nos importamos mais com a mentira. O mensalão liberou geral. Corrupção e degradação de valores como jamais vistos neste país. Pois aqueles que acompanham o noticiário sabem que, se no primeiro ano de governo a coisa foi meio ‘pianinho’, agora o rancor petista-comunista contra a militância cristã nas eleições de 2010 reapareceu com intensidade feroz! As línguas governamentais mais peçonhentas são ministras escolhidas pela própria presidenta, aquela que se dizia convertida ao catolicismo e ser devota de Nossa Senhora e contra o aborto, mas agora nomeia ministra que se auto proclama ser a ‘avó do aborto’ e confessou já ter praticado três deles, exaltando o triplo homicídio de pleno êxito! E praticou esses abortos na Colômbia, onde esta prática é proibida (não sei se hoje ainda é, mas na época que a confessa abortista os praticou, era proibido. Que venha o pedido de extradição!). Alguém ainda consegue acreditar na sinceridade da presidente Dilma Rousseff, quando prometeu que iria se posicionar sempre contra o aborto, se eleita fosse? Como se não bastasse, uma comissão de juristas materialistas pretende inserir, à sorrelfa, mais possibilidades de práticas abortistas num reformulado Código Penal brasileiro, incluindo aí uma crueldade sem tamanho: permitir-se o aborto de feto que for constatado com alguma deficiência, desde que a mãe o queira. Pretende-se dar a toda mulher aquele poder de decisão sobre a vida ou morte de alguém, poder que só cabe a Deus. Ei, eu disse há pouco “crueldade sem tamanho?” Pois creiam que existe crueldade abortista ainda maior do que esta. Um casal de cientistas italianos escreveu artigo, publicado em conceituada revista dedicada à elite médica inglesa, propondo algo além do aborto, ou seja, o infanticídio, tratado nesse artigo assombroso com o eufemístico nome de ‘aborto pós-parto’. O argumento é o mesmíssimo dos abortistas: o assassinato deve ser permitido pois a vida ceifada não passa de um punhado de células, ou embrião, ou feto. Os cientistas italianos aumentaram as alternativas: junte-se a esses ‘inúteis’ o ser recém-nascido. O casal de sábios endemoninhados da ciência chega até a citar um caso específico de aborto desejado: as gestantes que trouxerem em seus ventres fetos que, saídos de lá, apresentem-se como portadores da síndrome de down. Ou seja, querem prosseguir o exercício que Adolf Hitler iniciou, na Alemanha nazista. ‘Que injustiça tremenda!’, devem estar pensando todos que conseguiram chegar até aqui na leitura desta crônica, e que conhecem e/ou convivem com algum portador da síndrome de down! Pois sabemos que estes nossos irmãozinhos são pessoas muito especiais, a representação da ingenuidade e da ternura! Imagine se contássemos a um menino com síndrome de down sobre o que pensam esses dois cientistas italianos: certamente iria ficar muito triste e apavorado, rezando ao Papai do Céu para que protegesse os futuros bebês, aquelas pequenas células, ou embrião, ou feto, na verdade almas imortais desejosas de nascerem (ou renascerem) para conviverem conosco e juntos enfrentarmos as difíceis provações no plano terrestre. Lembremo-nos que os portadores de síndrome de down, em vidas passadas, foram provavelmente suicidas, pessoas que deram fim a própria vida explodindo o cérebro detonado com pólvora, adquirindo assim enorme débito diante da espiritualidade. E tais espíritos em angústia contam com nossa solidariedade, para que possamos ajudá-los nesse reencaminhamento purificador. E é claro, não é preciso ser reencarnacionista para afeiçoar-se a uma pessoa com síndrome de down – quantos bons católicos, protestantes, e até mesmo bons ateus, sempre dispostos a defender a vida intrauterina, pessoas melhores do que muitos falsos profetas e deputados ordinários que se encontram por aí.


Além dos portadores da síndrome de down, outra classe de deficientes mentais está na mira dos abortistas neo-eugenistas (embora não haja nada de novo na eugenia): são os anencéfalos, as crianças que nascem com tão disforme atrofiamento no tronco cerebral, que tem pouco tempo de vida (em média dois meses). Brevemente, nosso Supremo Tribunal Federal deverá votar sobre projeto de lei que torna cada mulher grávida de feto anencéfalo, poderosa como o rei Salomão. E o que é pior, minha boa gente: a julgar pelos resultados das últimas votações polêmicas, a maioria dos nossos ministros do Supremo Tribunal Federal deverá seguir a agenda da grande mídia e decidir a favor dos abortistas, referendando as ‘zilionárias’ e agressivas militâncias das entidades internacionais apátridas, das fundações Rockfeller, Macarthur, Ford, de George Soros, e até mesmo de alguns estridentes braços da Organização das Nações Unidas! Uma lástima que o poder judiciário, nossa última fronteira legal, consiga decair tanto! Nossos ministros togados, se confirmarem mesmo essa perniciosa iniquidade de favorecer os abortistas, se consagrarem o direito de assassinar os anencéfalos ainda no ventre materno, agindo assim nossos mais graduados juristas demonstrarão ter mesmo os corações endurecidos – e o que é pior, se transformada em lei a iniquidade, Deus Nosso Senhor há de julgar a nossa nação por desviar-se de seus mandamentos, como já nos alertara o pastor Paschoal Piragine, ainda durante as eleições de 2010.


A coisa anda tão feia que penso que nossos ministros do Supremo Tribunal Federal (ao menos a maioria deles) talvez não se sensibilizassem nem mesmo se assistissem ao documentário Flores de Marcela. Ei, peraí, será mesmo que suas excelências o assistiram ou não? Flores de Marcela trata sobre a vida da pequena Marcela Ferreira de Jesus, uma goianinha que, apesar de anencéfala, sobreviveu por dezoito meses!, contrariando todas as previsões médicas, e o mais importante: enchendo de alegria seus pais e irmãs - que em momento algum da gravidez, mesmo depois da ultrassonografia ter detectado a deficiência, mesmo quando souberam das dificuldades que iriam enfrentar, em momento algum pensaram nem pensavam na possibilidade de aborto. Sabiam, como ainda sabem e reconhecem os parentes de Marcela, que tudo que lhes acontecia era desígnio divino, que aquele ser, que a pequena Marcela, mesmo deficiente e adoentada, deveria nascer para cumprir sua missão na Terra. Se fosse viver um ano, um mês, uma semana, um dia, uma hora, um segundo, não importava: Marcela iria nascer, de qualquer jeito, pois era a vontade de Deus! Ele lhes havia enviado Marcela para que cuidassem dela, e nunca para que a matassem covardemente! E Marcela veio ao mundo, proporcionando transformações sublimes entre os familiares numa convivência breve porém muito profícua, espiritualmente majestosa! Que missão magnífica Deus legou a Marcela, mesmo em sua curtíssima existência terrestre, trazendo alegria, união, luz e serenidade para seus pais, suas jovens irmãs, aos parentes e amigos mais chegados, aos médicos(as) e enfermeiras que dela cuidaram, a equipe que produziu o documentário, e a todos os que o assistiram! E aqueles que ainda o assistirão! Que lição de moral acachapante os pais de Marcela oferecem a essas ministras, a esses juristas, a esses cientistas draconianos, a essas feministas, a essas lésbicas militantes, a todos e a todas abortistas financiados pelas fundações apátridas sedentas de dinheiro e poder! Glória a Ti, Senhor, por ocultar sua Palavra aos sábios e poderosos que têm olhos que não vêem e ouvidos que não ouvem; mas A revelaste aos pequeninos, aos que cultivam a humildade, tal como os familiares da pequena Marcela. Flores de Marcela pode ser visto aqui (www.afavordavida.com.br) – e pra quem não tem coração duro, desafio a que não derrube nenhuma lágrima numa passagem em especial, por volta do 13º. minuto do filme: reparem num momento de grande exaltação familiar, a mãe apanha Marcela do berço, abraça-a e a beija carinhosa e efusivamente. Neste exato momento, logo quando recebe o afeto da mãe, quando a filmadora se postava em frente as duas, a pequena Marcela abre um sorriso fulgurante, magnífico, iluminado, divino! Vejam e revejam esta cena, amigos e amigas que se esforçam nos caminhos do Bem! Vejam e me digam se não houve, se naquele exato momento o Espírito Santo, ou algum elevado anjo de Deus tenha tocado a alma da menina e a fizesse sorrir, sorrir no exato momento em que a câmera a flagrava, plena de alegria por ter sido acolhida numa família tão amorosa – e que ficou ainda mais amorosa, após a decisiva passagem de Marcela em suas vidas. Evidente que este filme não irá enternecer todos os corações. Talvez não enterneça os corações de nossos juristas, de nossas ministras, de nossa mentirosa presidenta, afinal de contas lembremo-nos, já passou Moisés, já passaram os profetas, já passou Jesus, já passou Paulo de Tarso, já passou Nostradamus, já passou Alan Kardec, já passou Alziro Zarur e possivelmente nenhum outro sinal, nem mesmo o documentário sobre a vida de Marcela, há de fazer tais corações se enternecerem. Pelo menos é o que parece. Preferem continuar se apegando em estatísticas mentirosas, como a famosa ‘200 mil mulheres morrem por ano em consequência de aborto clandestino, no Brasil’. Ouve-se tanto essa ladainha nos últimos 30 anos, que se fosse verdade teriam perecido seis milhões de mulheres - ah, sim, e não nos esqueçamos que muitos abortistas apresentam estatísticas mostrando uma sangria ainda maior, com cerca de um milhão de mulheres perdendo a vida por ano ao praticarem aborto clandestinamente (não me perguntem como se chega a esse número, se os abortos são praticados clandestinamente). Nesse caso, seria de 30 milhões o número de mulheres mortas. Se assim fosse, convenhamos, o número de homens no Brasil seria muito maior do que o de mulheres, e não é o que se vê nem o que consta nos recenseamentos. Outro argumento abortista é o pretenso direito da mulher, de vida e morte, sobre seu filho já concebido no ventre (não importa se é célula, se embrião, ou feto: é um espírito imortal), como se fosse um problema exclusivo da fêmea. Ora, isso vai contra noções elementares de biologia, pois para se formar um embrião é necessário ovo e óvulo, homem e mulher. Mesmo nessas vexatórias inseminações artificiais de nossos tempos, é preciso que um homem esteja lá ao menos para oferecer o sêmen. E, se apenas e tão somente a mulher tiver que decidir sobre o futuro de seu filho ainda não-nascido, o pai é omisso, pusilânime, indiferente e/ou cafajeste. E, em se tratando de movimento advindo de classes tão elitistas, tão poderosas, tão cultas, os defensores do aborto quase nunca conseguem esconder seus ares de superioridade, como se soubessem exatamente o que todo mundo precisa, acobertados por uma pretensa aura de pseudo altruísmo. Recentemente ouvi declaração de uma jurista materialista, uma das integrantes da tal comissão que pretende inserir o aborto de anencéfalos na revisão do Código Penal, contrariando a Constituição. A tal jurista, diga-se, deve ter incontáveis amigos nas redações de jornais e telejornais, pois é sempre consultada para tratar de qualquer filigrana jurídica. Pois bem, a ‘sumidade’ abortista declarou na tv, quase não conseguindo esconder o ar de enfado dissimulado em compunção (talvez estivesse pensando na insignificância dos telespectadores, especialmente dos cristãos, esses ‘chatos e ignorantes’ que combatem o aborto), declarou o porquê de estar liderando a luta a favor do assassinato de fetos anencéfalos: “Estou pensando nas mulheres pobres!” Não sei se a jurista abortista é tão galante, caridosa e humanitária quanto se diz ser, mas o certo é que se apoia naquelas ridículas estatísticas como fonte de verdade. Mas, se engana duplamente a jurista das trevas: primeiramente, por acreditar em falsas estatísticas, e também por não saber que as mulheres pobres, e especialmente as brasileiras, em sua imensa maioria, não praticam aborto. Isso é estatística? Não, simples experiência e observação. É que tal senhora-jurista-abortista-protetora-das-mulheres-pobres na verdade deve conhecer somente uma única mulher pobre – ou duas, não sei quantas empregadas domésticas trabalham para ela. Pois um passeio por bairros periféricos e distritos industriais das cidades, nos revela um grande número de nenês e crianças. Bem, antes de posar como defensora de mulheres pobres, a sra. jurista abortista, como agente da legalidade, deveria lembrar que pobres e ricos estão subordinados às mesmas leis, e então, a partir daí, que se tentasse prender quem pratica aborto, seja pobre ou rica. Como eu disse, entre as mulheres pobres a jurista maligna vai descobrir, estupefata, que quase inexiste a prática do aborto. E, se quisesse realmente fazer cumprir a lei, ou seja, prender quem pratica aborto (exceto pelos casos previstos de risco de morte para a parturiente, ou em caso de estupro), poderia começar pelo nosso jet set, quem sabe pelos núcleos de produção de novelas de nossas emissoras de tv? Basta recorrer a algumas revistas de informação, lançadas há pouco tempo atrás, com celebridades famosas ou famosinhas declarando já terem praticado aborto – e o declarando com soberba, com o nariz empinado, como se fossem intrépidas justiceiras, como alguns daqueles tipos que interpretam nas porcarias que encenam. Aí neste meio sim, sra. jurista irresponsável, a sra. iria encontrar a prática do aborto de forma desenfreada, quase alegre! Não é pra menos que são exatamente essas celebridades, especialmente entre aqueles considerados ‘gênios irreverentes’, os que produzem e escrevem os roteiros dos programas televisivos influenciados pelo besteirol grosseiro do rock and roll e do underground comics, é onde encontramos as mais ferrenhas defesas à descriminalização do aborto no Brasil. Sonham os ‘gênios irreverentes’ aumentar ainda mais suas facilidades sexuais com a legalização total do aborto, campo aberto para seus deleites sem fim (a não ser, é claro, quando o impulso sensualista é freado diante de doenças venéreas) e sem remorsos, sem receio de estarem cometendo algum crime (e o remorso certamente não viria em consequência do assassinato do feto indefeso, mas acoplado ao receio de serem flagrados e presos). Acobertados por leis sombrias, teriam diante de si um campo ainda mais profícuo para suas orgias, perversões e pedofilias, dando curso aos execráveis valores do rock e do údi-grúdi. Sonham em tornar o Brasil uma imensa Nova York, onde o aborto é legalizado e as leis até impedem que se faça algum protesto político, mesmo pacífico, nas áreas onde houver clínicas abortistas – das quais Nova York está repleta, diga-se. Interessante que o argumento dos abortistas brasileiros diz que, legalizada a prática do aborto, este ‘hábito’ iria diminuir entre os brasileiros. Não é o que acontece em Nova York, onde o aborto, legalizado desde 1973, desde aí só fez aumentar, e assustadoramente! (Pobre de ti, Nova York! Pobre de ti, besta que adora a besta! O 11 de setembro de 2001 foi apenas o início de suas dores!). Da mesma forma acontece nos países da ex-cortina de ferro, os antigos satélites da ex-União Soviética, onde abortar é quase tão simples quanto beber vodka! E há médicos brasileiros, como o lamentável dr. Euzimar Coutinho, que tomam esses países como exemplo para a medicina brasileira!


Mas, amigos e amigas, se nossa elite intelectual e cultural prefere seguir esse caminho tortuoso, em defesa do aborto, o nosso caminho, nós que nos esforçamos em seguir a lição do Mestre Jesus, deve ser diferente, muito diverso e distinto do que planejam essas organizações apátridas, desejosas dos domínios do mundo, com seus arautos boquirrotos espalhados por todos os países. Sabem os crápulas que, para atingir seus mórbidos objetivos, devem primeiramente destruir os valores da moral cristã, do núcleo familiar monogâmico, e para isso já convocaram seus agentes por todo canto do mundo – sendo o Brasil uma área de enorme influência das fundações Ford, Rockfeller e afins. E nós sabemos que esses abortistas agem sob inspiração maligna dos dominadores deste mundo de trevas, dos senhores da escuridão, “os espíritos do mal que povoam as regiões celestes”, como bem alertou o apóstolo dos gentios em sua carta aos efésios. Em sintonia com os dragões da maldade, muitos de nossos irmãos vêm tomando caminhos medonhos, dos quais certamente muito se arrependerão, quando finalmente tiverem olhos de ver e ouvidos de ouvir (tomara não seja tarde demais), quando a vida física se esgotar (e sabemos que, pobres e ricos, ateus e crentes, todos iremos perecer fisicamente, cedo ou tarde) e tivermos que prestar contas de nossos atos aos tribunais da espiritualidade. Os atônitos encarnados, magnetizados e manipulados pelos senhores da escuridão, talvez não saibam exatamente porquê defendem as práticas abortistas; porém, os lordes das trevas etéreas, maliciosos e racionais, certamente o sabem: sabem que de cada aborto praticado resulta um espírito entristecido ou revoltado, mais um guerreiro a compor as hostes de sua legião! Quanto a nós, débeis seguidores do Cristo, permaneçamos vigilantes, orantes, atentos nesta guerra espiritual que já se encontra a pleno vapor! Nós, que sabemos que cada vida concebida é um espírito imortal que deve nascer (ou renascer) entre nós pois, além de não termos o direito de decidir sobre a vida e a morte de qualquer pessoa (seja célula, embrião, feto, nenê, marmanjão), tais espíritos que vem ao mundo trazem consigo desígnios de Deus, missões, mas principalmente expiações pelas quais devem passar em suas provações terrenas. E cabe a nós acolhermos esses espíritos quando encarnados ou reencarnados, almas imortais que desejam nascer (ou renascer) e viver conosco, para que assim possam expiar faltas pretéritas e evoluírem no caminho da santidade cristã. (JS)