quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

AUTORES MARANHENSES ARREBENTANDO!!!


Fator RHQ e Novo Sistema são os nomes de duas das mais efervescentes cooperativas maranhenses de produção de Quadrinhos que apresenta novos & pujantes talentos da cena nacional das HQs. E elas já estão na ativa há vários anos com diversos lançamentos, e nesta semana tive o júbilo de receber mais três delas: as edições números 4 e 5 de O Espetacular Homem-Caveira e o primeiro número de um novo e instigante personagem, Lápide. O primeiro é um velho conhecido dos fanzineiros e leitores de produções independentes, criação de Zílson Costa, t.c.c. Zeck, prima pelo bom humor e neste ponto acerta em cheio, pois o tipo é engraçado pra caramba! O Homem-Caveira é o jovem Gílson Santos, adolescente tímido e franzino que, pronunciado a frase ‘Não é hora de morfar!’ (???) na posse de um medalhão (ou fivela de cinto?) se transforma no intrépido e debochado Homem-Caveira. 

No número 4 (formato 21 cm x 25 cm, capa ilustrada por Carlos Baima e colorizada por Zeck, com 32 páginas p&b e tons de cinza), o autor aproveita para prestar homenagem a uma das paixões de sua infância, o super-herói dos seriados japoneses Jaspion – e a hilariante HQ é seguida de um artigo assinado do próprio Zeck, explicando a importância desse personagem em sua vida, seja no seriado da tv, seja nas Histórias-em-Quadrinhos (que foram desenhadas por vários autores brasileiros). No número 5 (mesmo formato, 28 páginas p&b e tons de cinza, capa colorida por Rayanderson de Oliveira), o Homem-Caveira reencontra um velho inimigo, o Homem Poodle (uma sátira daquele lamentável Lobo, da DC Comics), que está com o firme intuito de matar o Papai Noel devido a traumas de infância. Desta feita o autor Zeck se encarregou do roteiro e deixou os desenhos para Rayanderson.
Já o primeiro número do Lápide (21 cm x 15 cm, 36 páginas p&b e tons de cinza, capa colorida por Rayanderson de Oliveira) é muito diferente do Homem-Caveira. Criação do jovem Well Jun, apresenta a história ‘Herança Maldita’, escrita por Riccelle Sullivan Suád (autor do Homem-Camaleão, já comentado várias vezes neste blog) e ilustrada por Zeck (em sua melhor forma!), que também dá seus pitacos no roteiro. Traumatizado por ter presenciado um massacre promovido por um demente, o jovem Victor desperta do coma e começa a chacinar pessoas tal como o exemplo que presenciara. Sangue pra todo lado, não é pra menos que completa o gibi um artigo completo sobre a série cinematográfica Sexta-Feira 13. Prestigiem nossos colegas maranhenses – não somente por serem brasileiros como nós, mas porque o trabalho dos caras é bom demais e vale a pena mesmo conhecer. www.comicstationfatorrhq.blogspot.com (JS)

INUSITADO ENCONTRO DE SUPER-HERÓIS BRASILEIROS!



O mineiro (de Divinópolis) Dennis Oliveira é um apaixonado pelos super-heróis brasileiros dos Quadrinhos, tendo lançado diversos fanzines quase sempre apresentando inusitados encontros entre tais personagens. E agora nos chega mais uma publicação no estilo: Querela 2 – O Legado – e o nome se explica assim que vemos o autor da capa, o artista e historiador das Histórias-em-Quadrinhos, Lancelott Bartolomeu Martins. Ainda na década de 80 do século passado, Lance editava um fanzine chamado exatamente Querela, onde apresentava seus personagens, tal como Exu. Hoje, não poderia haver personagem mais apropriado de Lancelott, do que O Catalogador (se duvidam, confiram o blog onde Lance cataloga e analisa os personagens dos Quadrinhos, com destaque para os brazucas: http://hqquadrinhos.blogspot.com.br/). Lance participa desta edição, além da capa, ilustrando os personagens citados. Querela 2 – O Legado (21 cm x 15 cm, capa colorida com 24 páginas p&b tons de cinza) começa com um excelente editorial de J.J. Marreiro (o autor da célebre Mulher-Estupenda, que faz uma ‘ponta’ no fanzine) e prossegue com a HQ ‘A Fúria Do Homem-Aço’, escrita e ilustrada por Dennis Oliveira, onde podem ser vistos, além do Homem-Aço (criação de Ivo José Silva), o Trovão dos Guerreiros da Tempestade (criação de Anísio Serrazul) e o Vulto, de Wellington Santos, que os fiéis leitores dos gibis da Júpiter II conhecem tão bem – Wellington é também autor da ilustração central, mostrando não o seu Vulto, mas o Homem-Aço. Imperdível! dennygalahan@gmail.com (JS)

ICFIRE EM CORES!!!


Para comemorar os seis anos de existência da revista, o 97º. (leiam bem: nonagésimo sétimo!) número de Icfire, o super-herói do fogo e do gelo, criação do intrépido potiguar Chagas Lima, apresenta memorável supresa: a HQ principal, ‘Icfire Super 4’ (escrita e ilustrada pelo autor), é toda colorida em suas 8 páginas! E Icfire se vê as voltas com a exótica Dominique, uma sensual vilã por quem sente uma mescla de raiva e atração. As outras 12 páginas (em p&b) apresenta charge com os personagens Os Intelectuais, do irmão de Chagas, Assis Lima, além da sessão de cartas e até de um calendário para 2013 – ou seja, um gibi feito por quem gosta de gibi, mesmo! Grande expectativa para o centésimo número, que já se avista no horizonte! www.icfirehq.blogspot.comicfire.clima@gmail.com (JS)


domingo, 27 de janeiro de 2013

ALMANAQUE ROCKY LANE TRAZ DE VOLTA GRANDE PERSONAGEM DO FAROESTE EM QUADRINHOS!


Nas décadas passadas era prática comum nas redações de Histórias-em-Quadrinhos no Brasil, que artistas brasileiros dessem continuidade nas séries estrangeiras quando findava o material original destas. E especialmente nos estúdios da editora carioca Rio Gráfica & Editora (RGE), de Roberto Marinho, pudemos observar isso em personagens como Fantasma, Mandrake, Jim das Selvas, Cavaleiro Negro, Flecha Ligeira sendo ilustrados por artistas brasileiros como Walmir Amaral, José Evaldo, José Menezes, Juarez Odilon, entre outros – e dentre esses outros, o ítalo-brasileiro Primaggio Mantovi, que durante quatro anos (durante a segunda metade da década de 60) desenhou capas e HQs do famoso personagem de western do cinema Rocky Lane. Conheci o trabalho de Mantovi na década de 70, primeiramente com o Sacarrolha, o divertido palhaço em Quadrinhos que era publicado pela Editora Abril, e simultaneamente, nos sebos, deparei-me com antigos exemplares de Rocky Lane da RGE ilustrados por Mantovi – o Rocky Lane original ilustrado por Frank Bolle e outros, eu só vim a conhecer muito mais recentemente, através de um gibi da AC Comics com o qual fui gentilmente presenteado por meu saudoso mestre e amigo Gedeone Malagola. Pois bem, agora, graças ao CLUQ (Clube dos Quadrinhos) capitaneado pelo editor Wagner Augusto, nos chega uma caprichada edição do Almanaque Rocky Lane (formato 28 cm x 20 cm, 48 páginas p&b; o desenho em aquarela da capa cartonada de autoria do próprio Mantovi) reapresentado duas HQs – melhor dizendo, uma história dividida em duas partes – com o ‘mocinho’ do faroeste ilustrado por Primaggio Mantovi, narrando a origem do herói (coisa inédita até mesmo nos EUA), revelando aos leitores como ele passou a vestir a camisa de listras finas que era sua marca registrada, bem como seu encontro com o valoroso cavalo Tufão (Black Jack, no original – naquela época, quase todos os heróis do faroeste possuíam seus cavalos fiéis e inteligentíssimos, que não raro os salvavam de encrencas). E ainda dois ótimos artigos também assinados por Mantovi: o prefácio, em forma de crônica, onde ele conta sua relação com o gênero western, desde sua infância na Itália, que prosseguiu com fervor ainda maior na tenra juventude, quando se mudou para o Brasil, bem como seu ingresso na RGE; e no artigo final, o sr. Mantovi nos brinda com uma completa e ilustradíssima biografia de Allan Lane, o ator que se consagrou como  Rocky Lane nas telas de cinema. Nas capas internas da edição, temos a galeria de capas de Rocky Lane da RGE ilustradas por Mantovi, em cores. Imperdível para os fãs e indispensável para quem pensa que os Quadrinhos começaram com cavaleiro das pregas, uótchméin ou com os mangás – se bem que esse pessoal que cultua essas coisas está se lixando para o resto, então deixemos esses caras pra lá. De minha parte, haja vista a numeração 1 na capa da revista, e a promessa de um segundo número, fico na tremenda expectativa da sequência desta nova coleção de Rocky Lane em Quadrinhos! Não, vocês não vão encontrar essa publicação em bancas, exceto nas duas ou três comic shops que existem no Brasil. Os assinantes da revista Mocinhos & Bandidos já puderam adquirir o seu exemplar, quem ainda não o fez e gostaria de fazer é melhor contatar o CLUQ através do e-mail cluq@terra.com.br (JS)

CAMPANA VOLTA APRESENTANDO PERSONAGENS SUPER-HERÓICOS DE SANDRO MARCELO


O pernambucano Sandro Marcelo é um perfeito exemplo da persistência que marca o artista brasileiros de Quadrinhos independentes, produzindo muito e lançando, há mais uma década, a simpaticíssima revista Campana, que chega agora ao quinto número (formato 21 cm x 15 cm e polpudas 52 páginas p&b). Além dos personagens criados por Sandro Marcelo – O Conversor, carro-chefe da publicação, e Blagster – esta edição de Campana também apresenta uma aventura do grupo Os Invictos, escrita por Rafael Tavares e ilustrada pelo excelente Adriano Sapão: ‘O Amanhã Não Deve Ser Adiado’. Pelo que pude perceber, tanto na apresentação quanto na sessão de cartas, é intenção de Marcelo abrir espaço para personagens de outros autores. Gosto muito do visual do Conversor e do cenário de aventuras do Blagster, que mescla ficção-científica com faroeste – este gênero, a propósito, é muito apreciado pelo autor, como podem constatar os que leram suas várias HQs do estilo publicadas na Billy The Kid & Outra Histórias, de Arthur Filho. E me agrada principalmente o teor das histórias de Sandro Marcelo, cujas principais influências são os bons tempos da Marvel no passado, e da Bonelli Editore. A propósito, o sr. José Carlos Braga resume muitíssimo bem o significado do trabalho de Marcelo:
Sou fã da arte pura, bem anos 70, simples, mas direta, feita para entreter, levar o leitor a viajar e a tornar-se também, um super-herói, sem se preocupar com essa neurose atual de fazer quadrinhos cinematográficos, com suas cores realistas, perfeições estéticas, e heróis sem moral, que praticam violência sem limite, afinal, estou comprando uma revista de Quadrinhos, e não um tratado de anatomia ou boletim de polícia. Isso não é alienação... é IMAGINAÇÃO!
Outra boa notícia é que a Campana agora faz parte das publicações da PADA, a cooperativa capitaneada por José Valcir, há mais de duas décadas lançando publicações em Quadrinhos com destaque para a Prismarte, que já superou a marca de 50 números. Vamos torcer para que, com a ajuda da PADA, a regularidade da Campana se torne mais estável. Sandro.marcelo.farias@gmail.comprismarte@prismarte.com (JS)

ÓI!, MAIS UM FANZINE QUE VIROU REVISTA


Já havia comentado anteriormente sobre o fanzine Ói!, produzido pelo estúdio Darcel, de Aracaju/SE (quem não se lembra, pode rever aqui:http://jupiter2hq.blogspot.com.br/2011/11/fanzineiros-sergipanos-mandando-bem.html), e eis que, para minha boa surpresa, recebo do editor, roteirista e desenhista Rodrigo Costa a nova edição Ói, agora com acabamento gráfico caprichado (capa couchê colorida – arte de Luís de Morais – 48 páginas p&b e tons de cinza, também em couchê, no formato 21 cm x 15 cm), começando com a numeração 1, apresentando quatro HQs: a primeira com o personagem Roboy de Rodrigo Costa, baseado nos desenhos japoneses e nos filmes ‘B’ de ficção-científica (Costa também é autor de uma HQ de duas páginas chamada ‘Cuidado Com Ele’); segue a revista com O Cara Do Terno, instigante personagem de Arlan Clecio Emanuel, numa história passada toda num mictório público; o destaque na capa, um personagem de nome invocadíssimo, The Noir Samurai Tango aparece numa HQ de Rodrigo Seixas chamada ‘Rosas De Otoo’, que mescla referências de filmes antigos de detetive com a violência desmedida dos filmes asiáticos e da sangreira gore; e finaliza a edição uma HQ de Juscelino Nero chamada ‘Destroços’, sobre um tal Patriota, ou sobre um vídeo destruído por esse tal Patriota, numa narrativa opressiva e sufocante. A propósito, o autor desta HQ se confessa um fã do assassino psicótico Ed Gein – e eu pensando que a idolatria por idiotas dementes havia acabado na década de 90, mas pelo visto eu estava enganado. Na página que anuncia as atrações do próximo número, aparece lá o Monstruoso Frank, destaque no fanzine precursor, esperemos que retorne mesmo na segunda edição. www.darcelcomics.blogspot.com.brdarcelcomics@gmail.com (JS)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SAIU O 4o. NÚMERO DE CHICO SPENCER, COM MAIS DUAS AVENTURAS DO DETETIVE GORDUCHO E SEU AMIGO MUITO ESPECIAL


O quarto número de Chico Spencer pela Júpiter 2 (21 cm x 15 xm, capa couchê colorida – arte e cores de Emmanuel Thomaz – e 32  páginas p&b) apresenta mais duas HQs escritas por José Salles e ilustradas por Thomaz: ‘Vingança’, onde um padre tenta impedir derramamento de sangue; e ‘Domingo’, um fim de semana na vida de um irritadiço Chico Spencer. Inclui ainda ilustrações por Márcio Rogério Silva e Chagas Lima. De resto, o roteirista aproveita a chance para homenagear algumas pessoas que são importantes em sua vida. smeditora@yahoo.com.br (JS)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PERSONAGEM DE FERNANDO IKOMA GANHA ÁLBUM DE LUXO! MAIS DO QUE MERECIDO!

Olhem só que grata surpresa, um álbum de luxo (23 cm x 16 cm, 160 páginas, capa couchê cartonada e plastificada) com o personagem Fikom, criado por Fernando Ikoma para a Editora Edrel de Minami Keizi no crepúsculo da década de 60 do século passado – hoje um reconhecido artista plástico sessentão, o próprio autor se confessa surpreso de ver o personagem criado por ele há mais de 40 anos ter conquistado um público cativo. E a edição da Editora Kalaco faz jus a todo talento do grande artista, republicando cinco aventuras do herói onírico. Fikom (para quem ainda não percebeu, um anagrama do nome do autor) é o alter-ego do feioso e derrotado Mukifa, um jovem ultra-complexado que, ao comer uma maça, acidentalmente encontra um medalhão com poderes místicos que lhe permite, durante o sono, enquanto se encontra nas regiões oníricas (ou fora delas, em nossa realidade, como se constata numa das aventuras publicadas nesta edição), transformar-se no galante e bonitão Fikom, que rapidamente se enamora da linda Sandra – que por sua vez é alter-ego de Kátia, mocinha feiosa detestada por Mukifa, mas que, assim como ele, também encontrou um medalhão semelhante comendo maça, que a possibilitou sentir-se como Sandra no reino dos sonhos. E neste mundo extra-físico eles se apaixonam e enfrentam de tudo: seres espaciais, magos pérfidos, lindas guerreiras, reis medievais, duendes. Para enfrentar todos esses perigos, Fikom pode contar com os poderes de seu cinto, capaz de emitir poderosos raios gravitacionais ou desintegradores, bem como a capacidade de torná-lo invisível. Além das HQs memoráveis que revelaram o incrível talento e criatividade de Fernando Ikoma, e seus fascinantes desenhos que resultaram maravilhosos (a despeito da correria dos prazos naquela ocasião, que oprimiam os autores de Quadrinhos), a edição conta com ótima entrevista do autor, conduzida pelo irreverente Márcio Baraldi. A única coisa que destoa é a apresentação, pelo editor Franco de Rosa – melhor dizendo, não toda a apresentação, feita com texto muito bem escrito, conciso e completo a respeito do personagem e seu processo de criação; o lastimável é lido somente numa única frase do último parágrafo, que diz textualmente: Comparar Fikom com Sandman [de Neil Gaiman] é bobagem xenófoba. Pus o nome do autor entre colchetes, pois antes dele houve dois Sandmans, o primeiro criado em 1939 por Gardner Fox e Bert Christiman, e outro que apareceu um ou dois anos depois, por Joe Simon e Jack Kirby – como se vê, o sr. Gaiman usurpou o nome desses outros personagens; o conceito, usurpou do personagem de Fernando Ikoma. E confesso que me estarreceu essa afirmação lida na apresentação do álbum de Fikom. Então quer dizer que alguém que ache o Fikom melhor do que aquela chatice daquele Sandman do sr. Gaiman, é um xenófobo bobão? Quem foi que concedeu tamanha ‘infalibilidade’ a esse Sandman? E reparem que isso não foi escrito por um bocó qualquer, um desses idiotas anônimos que atuam na esgotosfera da internet, mas por alguém que a vida inteira editou, incentivou e apoiou artistas e personagens dos Quadrinhos brasileiros! Bem, não me importo de ser chamado de bobão xenófobo – bobão admito que sou mesmo, mas xenófobo é discutível, afinal, acabo de lançar um fanzine com 375 páginas a respeito do Gibi Semanal da RGE, e a imensa maioria das páginas fala sobre personagens estrangeiros dos comics – por isso digo aqui pra qualquer um que possa ler: acho que o Fikom de Fernando Ikoma é INFINITAMENTE melhor do que o Sandman aviadado de Neil Gaiman. Este último, pra ser bem sincero, acho UMA GRANDE MERDA, e jamais conseguirei compreender porquê faz tanto sucesso. Por isso, não tenham dúvidas: seja eu um xenófobo ou não, prefiro mil vezes o Fikom a essa GRANDE MERDA que é o Sandman do Neil Gaiman. www.editorakalaco.com.br (JS)

FANZINE QI PROSSEGUE COM TODO VIGOR!

Mais um número do revigorado fanzine QI, o 118.o (não vão se perder, hein? É centésimo-décimo-oitavo número!), mais uma capa do ilustrador e historiador dos comics Lancelott Martins, e 28 páginas cheias de atrações, destacando uma divertida crônica do editor Edgar Guimarães sobre a traiçoeira metátese, além das sessões habituais, sempre cheias de informações e curiosidades: em Mistérios do Colecionismo, Ed nos relembra dos antológicos livros de bolso do MAD; em Heróis Brasileiros – que esteve ausente na edição passada, felizmente retorna aqui em grande estilo, falando a respeito de um desconhecido clássico da HQ brasileira, João Tymbira (retratado na capa por Lance) – eu também já escrevi a respeito dele, confiram no meu outro blog: http://sallesfanzineiro.blogspot.com.br/2010/11/este-blog-pretende-humildemente-ser-uma.html ; temos também a coluna Mantendo Contato, assinada por Worney Almeida de Souza, destacando o War Man, um desconhecido personagem em Quadrinhos ilustrado por Watson Portela e criado por aquele ator que fazia o Bozo na televisão, Arlindo Barreto. Estão presentes também o fórum de leitores, divulgação de publicações independentes e o depoimento do fanzineiro Cláudio Rubin. E mais uma vez com brindes especiais: duas folhas do Cotidiano Alterado, comentando sobre raridades dos Quadrinhos (Sonhos De Um Comilão, de Winsor McCay e o entre nós inédito The Woozlebeats, de John Prentiss Benson) e de quebra, um criativo cartão de Natal – tá bom, eu sei que essa postagem deveria ter sido publicada antes do Natal, mas sabem como é, a preguiça... mas não tenham preguiça de conhecer o QI, contatando o editor Edgar Guimarães em edigar@ita.br (JS)