Fator RHQ e Novo Sistema são os nomes de duas das
mais efervescentes cooperativas maranhenses de produção de Quadrinhos que
apresenta novos & pujantes talentos da cena nacional das HQs. E elas já
estão na ativa há vários anos com diversos lançamentos, e nesta semana tive o
júbilo de receber mais três delas: as edições números 4 e 5 de O
Espetacular Homem-Caveira e o primeiro número de um novo e instigante
personagem, Lápide. O primeiro é um velho conhecido dos fanzineiros e
leitores de produções independentes, criação de Zílson Costa, t.c.c. Zeck,
prima pelo bom humor e neste ponto acerta em cheio, pois o tipo é engraçado pra
caramba! O Homem-Caveira é o jovem Gílson Santos, adolescente tímido e franzino
que, pronunciado a frase ‘Não é hora de morfar!’ (???) na posse de um medalhão
(ou fivela de cinto?) se transforma no intrépido e debochado Homem-Caveira.
No número 4 (formato 21
cm x 25 cm, capa ilustrada por Carlos Baima e colorizada por Zeck, com 32
páginas p&b e tons de cinza), o autor aproveita para prestar homenagem a
uma das paixões de sua infância, o super-herói dos seriados japoneses Jaspion – e a hilariante HQ é seguida de
um artigo assinado do próprio Zeck, explicando a importância desse personagem
em sua vida, seja no seriado da tv, seja nas Histórias-em-Quadrinhos (que foram
desenhadas por vários autores brasileiros). No número 5 (mesmo formato, 28
páginas p&b e tons de cinza, capa colorida por Rayanderson de Oliveira), o
Homem-Caveira reencontra um velho inimigo, o Homem Poodle (uma sátira daquele
lamentável Lobo, da DC Comics), que
está com o firme intuito de matar o Papai Noel devido a traumas de infância. Desta
feita o autor Zeck se encarregou do roteiro e deixou os desenhos para
Rayanderson.
Já o primeiro número do Lápide (21 cm x 15 cm, 36 páginas p&b e tons de cinza, capa
colorida por Rayanderson de Oliveira) é muito diferente do Homem-Caveira.
Criação do jovem Well Jun, apresenta a história ‘Herança Maldita’, escrita por
Riccelle Sullivan Suád (autor do Homem-Camaleão,
já comentado várias vezes neste blog) e ilustrada por Zeck (em sua melhor
forma!), que também dá seus pitacos no roteiro. Traumatizado por ter
presenciado um massacre promovido por um demente, o jovem Victor desperta do
coma e começa a chacinar pessoas tal como o exemplo que presenciara. Sangue pra
todo lado, não é pra menos que completa o gibi um artigo completo sobre a série
cinematográfica Sexta-Feira 13.
Prestigiem nossos colegas maranhenses – não somente por serem brasileiros como
nós, mas porque o trabalho dos caras é bom demais e vale a pena mesmo conhecer.
www.comicstationfatorrhq.blogspot.com
(JS)
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