Chega o Natal e momento de
reflexão para todos, especialmente para aqueles que se comprometeram ao longo
dos anos a seguir os ensinamentos do aniversariante Jesus de Nazaré. Todo
aquele, seja de qual credo for, que se dedica com sinceridade a seguir os passos
do Cristo, reconhecem que o obscurantismo religioso ainda grassa entre nós, nos
colocando, aos olhos dos materialistas mais agressivos e menos instruídos, no
mesmo balaio daqueles que se dizem cristãos mas agem de maneira totalmente
oposta ao que ensinava o Mestre nazareno. Para estes, o Natal nada mais é do
que ocasião para beberagens e glutonarias ainda mais exageradas do que aquelas
que mantêm durante todo o ano; já para aqueles que sentem no coração a presença
de Jesus, reconhecem a própria pequenez e com isso se esforçam para se tornar
pessoas melhores – ou menos ruins – do que vêm sendo, o Natal é ocasião de
grande alegria pois celebramos o aniversário do amigo mais querido: Jesus de
Nazaré, o Messias esperado, não aquele que viria com exércitos invencíveis, mas
o que nasceu na humildade de uma manjedoura, ao lado de animais, e quando
cresceu legou ao mundo lições de generosidade até hoje impactantes: ame a seu
próximo como a si mesmo, faça aos outros o que gostaria que fizessem a você, ame
seus inimigos e reze por eles. Tudo muito difícil, como bem sabemos. Para mim,
particularmente, o amor aos inimigos (quer dizer, o perdão incondicional),
ainda é meta muito longe de ser alcançada. E só conseguiremos evoluir, só
conseguiremos atingir a plenitude da vida (o que chamamos de Reino dos Céus)
quando pudermos seguir integralmente, sem desvios, os difíceis ensinamentos do
Cristo para nós. Até lá, temos que suportar com altivez a incompreensão dos
arautos do deboche, do escárnio, daqueles que nos rotulam como “fanáticos
fundamentalistas”.
Viva o Natal! E para aqueles que
não reconhecem a importância de Jesus, nem mesmo sua importância crucial para a
História dos humanos, lembremos da crônica ditada por Emmanuel (segue a opinião de
alguém das esferas superiores, muito acima dos comezinhos dilemas humanos, onde
a passagem de cem anos terrestres equivale a um único dia, extraída do livro Fonte Viva):
As
legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não
apresentaram qualquer palavra de violência:
Glória
a Deus no Universo Divino.
Paz
na Terra.
Boa
Vontade para com os Homens.
O
Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não
declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.
Nem
castigo ao rico avarento.
Nem
punião ao pobre desesperado.
Nem
desprezo aos fracos.
Nem
condenação aos pecadores.
Nem
hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem
anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se
o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa Vontade.
A
justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o amor
disposto à sublime renúncia até a cruz.
Homens
e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo
inexprimível...
Daquele
inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
O
algoz seria digno de piedade.
O
inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O
criminoso passaria a condição de doente.
Em
Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, os
escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em
Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono no vale da
imundície.
Jesus
trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou
vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
Irmão,
que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o
Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal!
Boa Nova! Boa Vontade!...
Estendamos
a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os
esplendores de um novo dia.
Este editor e seus valorosos
parceiros, os colaboradores da Cooperativa Júpiter II, desejamos a todos um
Feliz Natal! (JS)