Acaba de sair o esperado 11º. número de Raio Negro – Super-Herói, com o selo Júpiter II (24 páginas p&b, capa colorida de Renato Rei, jovem talento da HQ nacional). Ao contrário do que aconteceu nos dois números anteriores, dedicados a HQs com roteiros até então inéditos de Gedeone Malagola, retornam nesta edição as histórias nostálgicas que há mais de 40 anos vêm agradando aos leitores. São duas as HQs deste número, ambas publicadas originalmente pela Gráfica & Editora Penteado (GEP), na segunda metade da década de 60 do século passado. A primeira HQ, uma raridade, escrita por Luiz Meri e ilustrada pelo mestre Rodolfo Zalla; a segunda HQ reapresenta a origem do Raio Negro, toda produzida por Gedeone Malagola. Além das HQs, ilustrações preciosas (e coloridas) de Diogo Hayashi e Adauto Silva. Pedidos para smeditora@yahoo.com.br
terça-feira, 20 de julho de 2010
SAIU RAIO NEGRO n.11 PELA JÚPITER II
NA PRAÇA A 24a. EDIÇÃO DE CELTON !!!
Se algum de nós tivesse a chance de subir num palco, durante uma chic cerimônia de premiação de artistas dos Quadrinhos, e daquela posição central pudéssemos gritar (vamos supor que não tenhamos microfone): “minhas senhoras, meus senhores, alguém aí leu a mais recente revistinha do Celton?”; o resultado, muito provavelmente, seria um silêncio assombroso! O apresentador da cerimônia de premiação (que nem sequer era artista, ou roteirista, ou editor de HQs, mas estava lá simplesmente por ser apresentador de programa de tv, numa poderosa emissora), franziria o cenho, como quem nunca ouvira falar do gibi do Celton. Mesmo assim, ainda no centro do palco, chamando a atenção de todos, insistiríamos: “alguém sabe se o Lacarmélio estará aqui, hoje?”; e desta feita, ao invés do silêncio enregelante, murmúrios e sussurros poderiam ser ouvidos por todo o recinto: “quem é esse cara?”; “Lacarmélio? Quem é que pode se chamar Lacarmélio?”; “Que cara chato, esse! Quero ver o Alan Moore, o Neil Gaiman, será que eles virão hoje, agora que foram premiados pela 89ª. vez?”; seriam estes os comentários mais ouvidos. Mas, para nós que conhecemos o Celton e, mesmo não morando